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A Sexualidade é maior do que o amor

  • Foto do escritor: Germana Carsten
    Germana Carsten
  • 10 de jun. de 2022
  • 1 min de leitura

Atualizado: 13 de jun. de 2022



- O amor, a violência e os vínculos.



"Nós vivemos com uma sexualidade domesticada. Nós a domesticamos e fizemos de um rio turbulento um canal de águas paradas. Por querer tê-la inteiramente sob controle, os também a despojamos da sua grandeza e de suas consequências.


A consumação do ato sexual é a base de toda a vida. É o ato mais poderoso dos seres humanos. Ele ocorre em face da morte, pois a sexualidade é necessária porque existe a morte.


A sexualidade revela a transitoriedade da vida. Um casal que concebe filhos sabe que os filhos sobreviverão a eles e que terão de abrir espaço para estes filhos. A sexualidade é também perigosa. Os pais sabem que a gravidez e o parto são experiências perigosas que podem custar a vida de uma mulher. Antigamente, com muito mais frequência, mas ainda hoje existe este risco. E, neste sentido, a sexualidade também acontece em face da morte.


Existe uma estreita relação entre sexualidade e morte. Na verdade, a consumação do ato sexual no sentido mais profundo somente é possível quando acontece com a plena consciência da morte. Ela é uma espécie de presságio do fim do relacionamento e do fim da vida. Ganha em intensidade justamente por causa da consciência de que o relacionamento também termina com a morte. Mas quando um casal se entrega a esse ato com essa consciência, algo deles sobrevive. Isto dá a sexualidade a sua grandeza."


Constelações Familiares - O reconhecimento das Ordens do Amor ( Gabriele ten Hövel e Bert Hellinger - Editora Cultrix)

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