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AS ORDENS DA AJUDA

  • Foto do escritor: Germana Carsten
    Germana Carsten
  • 9 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 13 de nov. de 2022


“As ordens da ajuda das quais falo aqui têm a ver com a ajuda como profissão, não com a ajuda interpessoal. Há uma diferença entre as duas. A ajuda como profissão é uma arte, uma habilidade de saber como. Sobretudo, precisamos saber como fazer para não nos deixarmos ser envolvidos em um relacionamento.”


Bert Hellinger, sobre este tema no livro “O Amor do Espírito”

As Ordens da Ajuda


1- Consiste em dar apenas o que se tem e esperar e tomar apenas o que se necessita – usar somente o que precisa;

2- Submeter-se as circunstâncias e somente interferir e apoiar a medida em que elas o permitem;

3- O Ajudante se coloca como adulto perante um outro adulto, que procura ajuda – recusa as tentativas deste outro adulto de transformá-lo em seus pais;

4- Empatia do ajudante que deve focar no Sistema Familiar do outro adulto, como um todo. Não se envolver numa relação pessoal com o cliente. A Ajuda é para todos.;

5 - Amor a cada ser humano, não importa o quanto essa pessoa é diferente. Doar um lugar a todos no próprio coração


“Ajuda é uma arte. Faz parte dela, uma sensibilidade para compreender aquele que procura ajuda; portanto, a compreensão daquilo que é adequado e, simultaneamente, daquilo que se ergue, acima de si mesmo, para algo mais abrangente."


Bert Hellinger - Ordens da Ajuda.



Sintonia e coragem


Às vezes, ajudar pode ser perigoso, pode ser uma interferência no movimento de uma outra alma e pode incomodar esse movimento.


Quando queremos ajudar alguém, em primeiro lugar, temos que entrar em sintonia com a sua alma e esperar que ela entre em sintonia com a nossa, de forma que ambas vibrem juntas. Então, podemos conduzir com sintonia com a sua alma, porém apenas como acompanhante dela e apenas até o ponto em que a alma dele e a nossa o permitirem.


Sentimos se estamos com sintonia com a nossa alma quando permanecemos inteiramente calmos na hora de ajudar e se podemos parar a qualquer momento.


Se formos longe demais, percebemos que a nossa alma se recolhe, que ficamos inquietos e que começamos a pensar ao invés de agir.


Então, não estamos mais em sintonia com a nossa alma ou com a alma do outro.


Se percebermos que o outro está inquieto, e vemos que ele também não está em sintonia com a sua alma, então paramos.


Às vezes, quando queremos ou devemos ajudar alguém porque as circunstâncias o tornam inevitável, percebemos que temos que dar passos que são perigosos e demandam coragem.

São passos no escuro. Às vezes, também são perigosos porque podem gerar desaprovação de alguém que testemunhou aquelas ações, porém sem estar em sintonia com a alma do cliente.

.......


Então, para ajudar, precisa-se da sintonia por um lado e da coragem por outro e precisa-se da disponibilidade de parar onde a sintonia termina. Pois se não estivermos nessa sintonia não sabemos o que é adequado para a pessoa em questão. Assim sendo, quando a sintonia acaba, a ajuda também deve acabar.


O Amor do Espírito - Bert Hellinger - pag. 129.

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