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O Maior Inimigo das Relações

  • Foto do escritor: Caio Lemos
    Caio Lemos
  • 2 de mar. de 2022
  • 2 min de leitura

Atualizado: 18 de mar. de 2022


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O maior inimigo das relações amorosas, com o poder de abalar e sabotar qualquer relação, e a insegurança. Digo maior inimigo pois é o líder que aciona o aparecimento de todos os outros sabotadores, como ciúme, carência, ansiedade, angustia e pensamentos fantasiosos.


A insegurança chega prejudicando as maiores armas do relacionamento: a confiança e a comunicação. Sem elas, a autoestima e o companheirismo perdem força. Ficamos impedidos de nos envolver com nosso parceiro de forma relaxada, saudável e autêntica.


Nossas ações são convertidas em pedidos de atenção. Nossas falas se transformam em acusações. Os amigos da pessoa amada começam a se tornar inimigos. Os "atrasos" de recebimento do "bom dia" no whatsapp tiram o foco de qualquer tarefa, dando margem para as deduções mais pessimistas e irreais existentes.


Esses pensamentos são frutos do medo. Medo de não ser suficiente, medo que o parceiro perca o interesse, medo do fracasso, medo de desistir, medo da rejeição, medo do termino da relação, entre outros.


Qual sua origem? Estão diretamente associadas às vivências de satisfação e frustração que a criança tem ao longo do seu desenvolvimento. O sentimento pode começar no início da vida com um apego inseguro a seus pais, ou pode se desenvolver depois de uma ferida ou rejeição de quem gostamos.


É preciso paciência e bastante amor para lidar com medos e inseguranças nos relacionamentos. Práticas como questionar de onde vem esse sentimento e se o parceiro tem dado motivos para que você se sinta assim são formas de combater.


Estar em uma relação amorosa é um ótimo laboratório para descobrir suas inseguranças inconscientes, trazer elas para o consciente e poder trabalhá-las. Conversar com nosso companheiro e coletar informações reais ajudam combater as deduções. Vamos verificando se há uma justificativa real para o que estamos sentindo e qual a pior coisa que poderia acontecer. Dessa forma vamos percebendo que muitos medos não são reais, enquanto outros são muito menores do que imaginamos.




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